hoje eu acordei com vontade de ir embora...

Adeus amígdalas!

Acabo de chegar em casa 15 kg mais leve... como eram grandes aquelas danadas!
Me perturbaram exatos 19 anos e 2 dias, mas chega uma hora que a gente precisa tomar uma providência e mandar tudo pros ares, ou pra um laboratório de biópsia.
Hoje acordei sem elas, mas no lugar das minhas "amigas", com uma dor infernal, babando feito um boxer, e vomitando sangue, muito sangue.
Preciso seguir uma dieta de pratos frios, líquidos e doces... logo eu, que aprecio tanto bons pratos quentes, secos e salgados! Um torresminho de nada poderia arranhar minha garganta e ser fatal.
Mas estou tentando... goladas de caldo de cana e creme de morango que descem junto à bolas de pus e sangue... o que faz da mistura uma delícia. Nada mal se for acompanhado de um bom soro da safra de 1997 na veia.
Ó céus, já estou sentindo falta das amigas. Não posso conversar, conversar dói.
Ainda não tenho uma opinião formada à respeito do meu novo estilo de vida... te conto daqui uns dias, mais 15 kg mais leve, raquítica, de mal humor, porém sem a companhia desagradável delas...

"Freqüentemente subestimamos o poder de um toque, um sorriso, uma palavra gentil, um ouvido à disposição, um elogio sincero, ou o menor ato de atenção, tudo aquilo que tem potencial para mudar a vida ao nosso redor." (Leo Buscaglia)

Raízes

a gente cria raízes...
arrumar as malas é sempre meio complicado...
não só pelo cansaço físico, arrumar as malas sempre é meio doloroso, pra onde quer que seja o destino, por quanto tempo quer que seja a jornada, enfim...
arrumar as malas implica se preparar pra desenraizar.
arrumar as malas pra passar um fim de semana em casa dói
arrumar as malas pra voltar pra casa dói
e tudo se torna a casa da gente
e tudo cria raízes
e tudo dói.

"macaco velho não põe a mão em cumbuca."

e hj não há quem me exprema e me arranque sequer meia lágrima...
não vem que não tem!

hoje eu acordei com o pé esquerdo...
eu tenho uma incrível capacidade de deixar as pessoas nervosas cmg, enquanto minhas intenções são sempre as melhores..
mas enfim, nada de ficar em casa se lamentando! tomei um bom banho e saí pra almoçar... comi uma oferta do mc donald's, e nao deixei de ler o forro da bandeja, que era sobre invenções nao inventadas... criei mentalmente uma lista das que seriam do meu agrado, um dia escrevo aqui.
embora eu não goste de shopping, foi pra lá que eu fui, ver vitrine e reparar as pessoas, nada de compras.. eu tenho acessos de mal gosto nesses dias.. nada me serve!
aproveitei a sessão mais próxima e fui ao cinema.. era uma comédiazinha romântica sem vergonha, mas que conseguiu me arrancar alguns sorrisos de canto de boca..
o filme acabou, a distração acabou, e voltei pra casa, e pra realidade.
por um momento pensei em dormir e não acordar mais.
hoje eu acordei com o pé esquerdo...
hoje eu acordei cansada.
não me acanhei em mandar pra dentro um sossega leão, por querer tanto que esse longo dia torto acabasse, pra que amanhã seja um novo e bom dia, que eu pense duas vezes antes de levantar da cama sem reparar o pé que está indo à frente.

a pétalla mostrou pra amanda, que me mostrou pra mim e os outros visitantes de seu balão carmim, o quão interessante é ver o outro lado de certas situações. por exemplo, não são as pessoas que te irritam, é você que se deixa irritar.

e concordei com amanda quando disse "pode fazer qualquer coisa, eu não vou me deixar irritar por você. não mais."

brigado pétalla, brigado amanda! =*

eu quero somar.

o jogo do contente tem surtido efeito...
passando por cima da ignorância e teimosia típica de todo taurino, e trabalhando a arte de se suportar, é "sobrevivível".
não vou mentir dizendo que tem sido uma coisa constante, e que não me tem passado na cabeça alguns pensamentos terroristas de leve... mas dar início a uma batalha interna e adotar a mandinga da menina pollyanna tem me trazido um retorno agradável, digno de pagar minha língua de tanta implicância com a moça do nome cheio de letras. e paguei!
as vezes a gente foge do óbvio e do clichê, se rodeando de recusas, esquecendo o quão belo pode ser as coisas mais simples... do meu pé de laranja lima ao pão com mortadela.
eu adoro os clichês!

eu tenho esperança quando te falo, e vc tem quando me responde...
isso é diálogo.

Jogo do contente

Uma literatura que toda mãe sempre indicou à filha, e que eu sempre me recusei a ler, era a tal da "Pollyanna" (com dois eles, ipsilon, e dois enes... tal como Thayanna e essa porrada de letras, devia ser essa minha birra).
Mas enfim, hoje me falavam sobre o tal jogo do contente, que já tinha ouvido falar, mas nunca procurei saber como funcionava... pode ser meio bobo, mas resolvi tentar... vai que dá?!
O "Jogo do Contente" consiste em encontrar um lado positivo em todas as situações adversas, é sempre achar que as coisas poderiam estar piores e esperar pelas boas conseqüências de algo aparentemente ruim. A tal menina ensinava a simplicidade do otimismo.
Nesse jogo não há oponentes externos, pois a luta é interna, contra os nossos próprios temores e preconceitos.
Ainda não tentei, mas reza a lenda que quando nos permitimos a simplicidade nos relacionamentos, a mandinga é de uma eficiência bêssurda!
Depois eu conto de qual que é...

"His hello was the end of her endings
Her laugh was their first step down the aisle.
His hand would be hers to hold forever.
His forever was as simples as her smile.
He said: she was what was missing
She said instantly she knew
She was a question to be answered,
and his answer was: I do?"

Carrie, Sex and the City.

1,56m, 45kg...
um tanto quanto compacta, mas com muito amor pra dar.
eu te reconheço de olhos fechados, mas será que existo pra vc?!